ALVORADA
A água que cai
na terra,
molha a madrugada.
A chuva encharca a rua.
Passarinhos sorriem,
nos galhos, nas pirambeiras.
O amor dorme,
sem vestes e sem pudor,
sob lençóis desconsolados.
Macacos mordem frutas
e pulam pelos pés de pau,
galhofando com os medos dos homens.
Relâmpagos e trovões
acordam os ventos,
pro dia que nasce.
A noite morre,
lenta, sem pressa;
o Sol rompe as nuvens.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
POESIA
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Muito bom o teu poema, Iverson!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma linda semana.